Cumprindo o combinado desde o primeiro reencontro em outubro/2019, eu, Fabinho e Jairo, agendamos nova rodada de bate-papo. Encontro marcado para o dia 26 de dezembro de 2019.
Definidos local e horário, repassamos o convite a todo o grupo de colegas. Sabíamos que seria difícil a reunião com muitos, pois estávamos em plenas festividades de final de ano. Muitos reunidos com seus familiares, muitos viajando e muitos residindo fora de Montes Claros.
Para nossa grata surpresa, o Izaias informou que iria comparecer ao encontro. E mais, que levaria toda a família. Ficamos extremamente felizes com a notícia e aumentou a nossa expectativa, pois não víamos o Izac há muito tempo. Eu, particularmente, desde 1977 quando deixamos o Polivalente.
Chegamos, eu e Fabinho, com as respectivas esposas, Dânia e Vanusa. Minutos depois, adentra o recinto o Izaias com a sua família. A esposa Iara, a filha Tamires e o filho Diego.
Foi fácil reconhecê-lo. Aquele mesmo físico de maratonista. Já não usa mais aquela franjinha penteada para o lado, mas percebi que usa a mesma tinta de cabelo que eu. Tinturas do tempo…
Logo em seguida, chegou o Jairo com a sua esposa Lili. Estavam também a minha irmã Silmara, contemporânea de Polivalente, e o meu cunhado Marcelo Maia.
Seguiu-se aquela agradável e reconfortante sessão de abraços e beijos. Bora colocar o papo em dia e relembrar o passado…
Lembramos, principalmente dos colegas que ainda não estão no grupo. Do Flávio, Simeão, Adaílton, Luiz Cláudio e do Álvaro (já falecidos), Reinaldo, Rafael, Adelvan. Das colegas Similda, Denise, Lourdes, Kátia, Rita, dentre outros. Impossível não falar dos nossos professores.
Recordamos fatos e momentos marcantes desse nosso passado comum. Teste para a memória e para o coração.
Do Izaias, lembro-me da sua aptidão na matemática. Do seu gosto pela eletrônica (fez curso à distância pelo Instituto Universal Brasileiro), quando nos conduziu na construção de uma engenhoca chamada “interruptor crepuscular” para a feita de ciências. Nós, `aprendizes, perdemos alguns diodos e capacitores, pipocados em curto nas várias tentativas de montagem. Aprendizado…Paciência Izac!
É, o Profeta está de volta! Que bom encontrá-lo de novo!!! E por que Profeta? Explico. O Izaias tinha um movimento singular ao flexionar os joelhos quando ia chutar a bola, como se num ensaiar de ajoelhar. Era mais marcante ainda nas bolas paradas. Nós, moleques, não perdemos a oportunidade e logo o apelidamos carinhosamente de Profeta!
Amigo Izac, que bom que seus sonhos (ou profecias) gestados desde àquela época parecem ter se cumprido. Que bom reencontrá-lo tão bem e acompanhado de sua bela família. Que satisfação ter compartilhado esse momento com todos vocês. Satisfação essa muito bem expressada pelo Jairo:
“Emprenhado de nostalgia e emoções… Agradeço a Anderson, Fabio, Isaias (filhos) e
esposas, Silmara e Marcelo, pela oportunização do encontro, vivência singular e ter mais “ciência” das emoções e sensações que me habitam e sempre me habitaram. Sinto que processualmente vamos nos modulando e reencontrando com muito de nós mesmos e de todos.
Muito timidamente, vou processando elaborando e modulando isso tudo em mim. E aos poucos (não parece, mas é meu processo), querendo mais e reconstituir em mim a partir dos encontros e de cada um, essa “velha novidade” esse gerúndio (…), que somos todos nós. ..!
Beijos gente, no coração e muito de coração…!”
Sentimos falta, lógico, da presença dos demais colegas.
Ao Fabinho e Jairo: a missão continua…Até o próximo reencontro
Por Anderson Nobre