Foto: grupo Polivalentes
Foto: grupo Polivalentes
Foto: grupo Polivalentes
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Fala Baixinho!

Novo encontro marcado. Tudo muito em cima da hora. Todo mundo ocupado, correndo…

Aproveitando nova estada do Jairo em MOC, combinamos com o Fabinho e lançamos o convite no grupo.

O Adriano Borém sugeriu o Bar do Baixinho, boteco situado ali na rua Tupis, no bairro do Melo. O proprietário de lá é o Elder, nosso contemporâneo de Polivalente (ele estava em uma turma a frente da nossa). Naquela época, o Elder morava ali atrás da Santa Casa, bem próximo à casa do Júlio César.

Encontro marcado para o dia 29/01/2020, no boteco do Baixinho, a partir das 20:00.

Comparecemos, eu, Fabinho, Jairo e Rubens.

Mas, para nossa grata surpresa, já no barzinho, recebo uma mensagem do Eduardo Neves, o Duzinho, nosso colega dos tempos de Biotécnico. – Tô indo…, surgiu na tela do celular. Todos comemoramos.

Havia cerca de quarenta anos que eu não via o Duzinho. Acho que os demais colegas também. Minutos depois, o Duzinho já estava sentado na nossa mesa, compartilhando uma deliciosa carne de sol e uma cerveja geladinha. Prazer imenso!

Engraçado esses reencontros. Apesar de tantos anos em que não via o Eduardo, a sensação ao vê-lo novamente foi a de que sempre estivemos em contato. Parece, assim, que o tempo deu um tempo; nos separou para um estágio de vida necessário a cada um de nós. Relacionamentos, trabalho, estudos, filhos, netos, experiências diversas…

Agora, nos traz de volta, como num despertar vagaroso, ruminando lembranças, reenergizando fios de amizade, germinando emoções. Sensação de que o tempo não passou. De que nos vimos ainda ontem, no Polivalente, no Biotécnico, nos bares da cidade, numa partida de sinuca, nas festas, nas visitas às casas dos colegas. Reencontros!!

Como sempre, as lembranças de um passado maravilhoso dominaram a mesa. Mas sempre há um delicioso espaço para sabermos um pouquinho do hoje e comemorarmos as conquistas e realizações de cada um. Vitórias!!

Mais uma vez, sentimos muito a falta dos demais colegas. Mas, tenho certeza,  teremos muitas outras oportunidades.

Show a parte do Baixinho. O Elder é uma figura. De memória privilegiada, logo reconheceu todos os que estudaram no Polivalente. Além disso, dava notícia de qualquer um daquela época. Era só perguntar: – Baixinho, e fulano… Ele tinha resposta pronta.

O bar do Elder é simples. Ambiente agradável, com aquele jeitão de boteco. Muito bem organizado. Bons tira-gostos e cerveja geladinha. Bom local para novos encontros e reencontros. Pra chegar já no portão dizendo: – Fala Baixinho!!


Por Anderson Nobre

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