por Ramon Freire Nobre – abr/2020
Corona Vírus, o dia em que o mundo parou!
Situação que nos forçou a nos isolarmos dentro de casa. A abandonar o ritmo alucinado do mundo lá fora. A nos isentarmos de condicionamentos e vícios sociais da sociedade moderna, como o consumismo desenfreado, relações afetivas, muitas vezes vazias e improdutivas, comportamentos autômatos e compulsivos.
Enfim, o confinamento ultrapassou o sentido apenas de nós proteger de um vírus ameaçador que se alastra lá fora, pois denuncia o quanto somos vulneráveis e frágeis e o que é mais grave, estamos perdemos nossas verdadeiras identidades, singularidades.
Somos corpos materiais, substanciais completamente vazios de sentido, somos meramente presenças de ausências!
Estamos literalmente “vazios de nós mesmos”. Diante dessa trágica realidade, só nos resta uma única saída: sermos verdadeiros artistas e aprendermos a criar a mais importante e verdadeira obra de arte: nós mesmos…
Adorei!